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24/08/2017

Destino

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Eu sou uma das poucas pessoas que acredita, realmente, em destino? Em algo que está destinado a nós? E que ninguém pode mudar, porque afinal de contas, é nosso destino. 
Algo que pode ser bom, acumulando lembranças e aventuras incríveis em nossas bagagens ou algo ruim, que nos ensine algo. 
Me lembro das aulas de Filosofia na escola, faz um bom tempo, há quase três, quando a professora perguntou quem acreditava em destino e ninguém levantou a mão. 
Eu não levantei a mão, não por não acreditar em destino ou por vergonha de que todos soubessem que eu era a única a acreditar. Eu não levantei a mão porque não achei aquelas pessoas dignas de saber sobre esse detalhe da minha vida. Eu nunca levantava a mão na sala de aula. Mas isso não é assunto para esse texto. 
Acho que as pessoas perderam um pouco a noção do que é destino e de como essa palavra soa incrível. Des-ti-no. D-E-S-T-I-N-O.
Destino. 
Não te faz pensar? Sonhar com aventuras? 
Eu não acredito que esteja destinada a passar minha vida inteira trancada na minha casa com medo das pessoas. Acredito que devo viver aventuras incríveis. 
Não sei qual é o meu destino, isso é o melhor de tudo, mas acredito que ele é incrível. 
Gosto de pensar que meu destino reserva para mim alguns dos meus livros publicados e reconhecimento por isso, reserva as melhores viagens com meus amigos e minha mãe. 
Reserva um navio em um oceano a mar aberto, enfrentando meu medo de náufragos e vivendo a melhor aventura de toda a minha vida. 
Gosto de acreditar que meu destino me reserva isso, me faz querer lutar para ter todas essas coisas. 
Mas não podemos controlar o destino. 
As vezes, quando algo ruim acontece em nossas vidas, culpamos Deus. "Deus quis assim", frase de séculos passados, mas muito usada para acalmar os corações partidos, é bem melhor culpar o destino. "Estava destinado. Como coisas melhores estão no meu destino."
Só não culpe o destino pelas consequências das suas antigas escolhas.  Fazer escolhas e sofrer com a consequência delas é diferente de destino.
É tão incrível, ficar imaginando aventuras, sei que realizar é melhor, mas no momento, eu escrevendo e vocês lendo, vamos apenas nos permitir imaginar nossas aventuras, para que quando nosso destino as torne realidade, estejamos prontos para elas.
Eu não acredito em coincidência. Acredito em destino. Porque, no final de tudo, as coisas não acontecem por acaso, tudo tem que ter um motivo. Não tem? Porque se não tiverem, as coisas não terão sentido. 
E eu gosto mais quando as coisas tem sentido. Mesmo que seja sempre ao contrário. Sempre ao contrário. As coisas na maioria das vezes parecem não ter sentido, as vezes não entendemos certas coisas, mas somos jovens demais para entender tudo. Tolos demais para compreender nosso próprio destino.
Talvez quando entendermos nosso papel aqui na Terra, qual o nosso destino, as coisas finalmente façam sentido.

  Mas nenhum jovem, não importa sua grandeza, conhece seu destino (Merlin).

05/08/2017

SOS

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Tenho sentido cada parte do meu corpo implorando para que eu volte a escrever. É como se cada pedacinho de mim, cada célula, cada partícula, cada pedacinho de pele me pedisse por isso. Precisasse disso. Ansiasse por isso. Necessidade. Necessidade que está começando a se tornar física.

Mas assim que me sento para escrever tudo some. Não tenho mais o que escrever. Cada frase que escrevo parece sem sentido. Feia. As palavras não parecem combinar. Nada faz sentido. Então apago. Não sei como começar textos, não sei como começar a escrever. Não sei mais escolher as palavras. Mas até minha alma precisa disso. 

É como se escrever fosse minha salvação, mas eu sinto que não sei mais fazer isso. Meu corpo, minha mente e minha alma imploram por socorro. Imploram por um texto. Palavras que façam qualquer sentido. Escritas com capricho, escritas com sentimento. Palavras belas, palavras com amor, com sentimentos. Palavras que tocam o leitor e o emocionam. Palavras que me livrem do sentimento sufocante que está tomando conta de todo o meu ser e esmagando minha alma. Palavras como as que eu escrevia antes. 

Mas eu não consigo mais escrever. Isso é frustrante. Nem palavras cuspidas, textos vomitados, cheio de ódio. Nem palavras desconexas ou de baixo calão. Nada. Nem sequer aquele desabafo no calor de qualquer momento raivoso. Nada. Não consigo escrever mais nada. 

Os únicos textos que tenho escrito são sobre não conseguir escrever e minha frustração gigantesca sobre isso. Tenho escrito inúmeros pedidos de socorro a qualquer um que esteja lendo, para que me ajude a salvar minha alma desse tormento. Mas nenhum resultado. 

Tenho saudades de escrever meus romances. Aqueles que deveriam ser livros um dia. Sinto saudade de sentar ao pôr-do-sol, com aquela luz meio alaranjada batendo na mesa da cozinha, enquanto escutava Paramore e escrevia algum romance bem açucarado. Do mocinho ruivo e olhos castanhos que é um verdadeiro príncipe encantado, aquele que me arranca suspiros e da menina meiga e sem jeito, de cabelos negros e olhos azuis. Sinto saudades de descrever o primeiro beijo apaixonado dos dois, naquela aula de geografia. Sinto saudades de descrever cada declaração de amor dele a ela. Sinto falta de escrever sobre as corridas de rua clandestinas das quais ele participava e mais saudade ainda de escrever sobre todas as estripulias que ele fazia para vê-la. Sinto falta de descrever os momentos em que minha mocinha cuidava dos ferimentos desastrosos que o ruivinho tinha. Até de escrever suas brigas eu sinto saudades. Sinto saudades de escrever as reconciliações. Doe no fundo da minha alma a saudades que sinto de descrever a troca de olhares entre os dois. De descrever o momento mais envolvente entre eles, que começa na troca de olhares e termina no beijo mais apaixonado que conseguia escrever. Como eu sinto falta de escrever os momentos de ação, lutas, brigas, discussões. Como eu sinto falta de descrever cada sarda do rosto daquele garoto ruivo que toma conta dos meus sonhos. 

Estou me sentindo tão sufocada sem poder dar vida ao meu mocinho ruivo e minha menina de olhos azuis. É como se eu falhasse miseravelmente com eles e eles viessem até mim me cobrar por estar quebrando uma promessa que jurei a eles que cumpriria. E isso me doe. Doe fisicamente. Sinto um aperto tão grande no peito e até minhas costelas chegam a doer. O sufoco é tanto. 

Rezo e imploro aos Deuses que me deem de volta o dom da escrita. Suplico que me ajudem a tirar todo esse sufoco do meu peito e todo esse peso de minh'alma. Rogo que tinham piedade dessa pobre mortal e que me ajudem a salvar minha alma desse tormento.  



13/07/2017

O Sentido

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Às vezes, me pego perguntando aos deuses e ao mundo: "qual o sentido disso tudo?" Sei que ninguém tem a resposta para isso e que só os sábios entendem que nunca teremos essa resposta e que são sábios porque aprendem a vivem com essa duvida e esquece-la. Mas nunca tive nada de sábio em mim, não consigo compreender porque certas coisas acontecem ou deixam de acontecer.
Sei que temos que enfrentar todos os obstáculos do nosso destino se quisermos descobrir o que ele nos guarda de melhor. Mas algumas provações não fazem o mínimo de sentido. 
Tirar pessoas de nossas vidas, só para depois jogá-las novamente em nossos caminhos. Mais sábias, com mais problemas, mais atitudes e sentimentos que nunca imaginamos. Mais confusão. Menos respostas. Nos colocar em situações difíceis e fechar nossos olhos, nos fazer sofrer sem conseguir enxergar uma saída ou uma razão lógica para nos fazer lutar contra aquilo e superar. 
O destino é perigoso, não se pode brincar com ele. Nem brigar, ou discutir. 
Nossos destinos são inexoráveis, mas quem disse que ele não pode brincar conosco e nos deixar confusos?!





12/07/2017

Sobre Escrever

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"Ontem é história
E amanhã é um mistério" 
Mirrors - Justin Timberlake


Escrever é achar as chaves para abrir gaiolas, libertar pássaros e dar liberdade as almas. Escrever é viver. É sonhar. É viajar pelo mundo sem sair do lugar. É acreditar que podemos ter a vida dos nossos sonhos.
Escrever é saber que tudo é possível e que nem o céu será o nosso limite.
Escrever é a dar vida a personagens, criar mundos, falas, declarações.
Escrever é deixar o mundo mais leve, é se livrar dos problemas que carregamos dentro de nós.
É desabafar.
Escrever é se livrar dos seus demônios interiores e convidar os anjos a entrarem em sua alma e purifica-la.
Escrever é a mais linda forma de expressar sentimentos que com palavras jamais seremos capazes de descrever.
Escrever é nascer, amar, viver, explorar, conhecer, viajar.

Escreva, nem que seja uma música, texto, livro, poesia, poema, carta, post, status. 
Escrever alivia a alma.


Não sei ao certo em que dia em 2011 comecei a colocar meus sentimentos, emoções e meus sonhos mais profundos no papel, mas sei que não pretendo parar de fazer isso, porque escrever faz parte da minha vida.
Escrever foi à solução que encontrei para tentar me ajudar a resolver meus próprios problemas e juro, escrever trouxe mais soluções para a minha vida do que eu esperava.
O melhor conselho que se pode dar a uma pessoa é pedir a ela para escrever, escrever tudo o que sente independente de que emoções ela carrega no coração, escrever limpa a alma dos sentimentos ruins, porque nos ajuda a desabafar e a descarregar toda a negatividade e atrai os bons sentimentos, deixando apenas o que carregamos de mais puro e lindo.
Quando se escreve se cria um novo mundo, uma nova vida, novos sonhos, sentimentos e emoções.
Escrever é viver seus sonhos mais profundos e encontrar maneiras de realizá-los.
Escrever é uma arte, todos podem ser artistas aqui, só precisam ter mente aberta, um coração cheio de sonhos e uma caneta.
Escrever vem me salvando do nada que eu me tornei desde a primeira vez que eu me sentei e coloquei tudo o que eu sentia em um papel em branco.




24/01/2017

Escrever é...

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Escrever. É declaração de amor. De ódio. É desabafo. Soltar o que está preso na garganta. Se livrar dos sentimentos que pesam no peito. É uma maneira de contar o que não se pode ser dito em voz alta. 

Escrever é amor. Esperança. É o motivo de passar noites e madrugadas em claro. É o motivo para ficar em casa. E de ser chamado de vagabundo e desocupado por isso. Não querer sair fim de semana. Para terminar aquele capítulo. E ser o anti-social. É o plano A. A principal renda. O sonho de todo novato no ramo. Depois é o hobby. O job. O plano B. O "se der certo, deu". O frila. O que fazer nas horas vagas. Deixa de lado. Não tenho talento pra isso. É o sonho não realizado. O problema. A solução. Loucura. Última gota. Página riscadas. Palavras de carinho. Palavras que doem.  Carta de mil palavras nunca lida. A decadência, maldição. Nunca deveria ter saído do rascunho. 

Crônica engraçada. Faz rir. Muito.

É livro, dos que fazem chorar, animar, inspirar, mudar. Faz bem para quem lê. Faz bem para quem escreve, as vezes. Em outras faz o pior. Destrói. Despedaça. 

Tem quem sabe fazer, quem finge que sabe, finge que não sabe e quem não sabe. Quem não sabe e quer saber. E quem sabe e não queria saber. Queria desaprender. 

Mas no final, são letras, sílabas, palavras, frases, linhas. Parágrafos, páginas. Livros. Coleções. Prateleiras e prateleiras. Bibliotecas. Mais, mais e mais.



OBS: Quem me segue no Instagram (@cgomes88) já deve ter visto esse texto por lá. Escrevi e postei lá mesmo e agora quero compartilhar com vocês.


01/01/2017

Escrever

| | Um comentário:

Já postei esse texto no Instagram do blog e no Facebook, então não estranhem se acharem familiar. Mas se você viu fora do Instagram ou Facebook do blog, me avise, porque temos um problema. 


 

Assim que olhei, pensei: que angústia. Mas depois refleti. É verdade. Pelo menos para mim. O que eu escrevo sai de mim. Custa caro. Preço alto. É difícil. Doloroso. Sofrido. Sai de dentro. Às vezes é arrancado. Tirado com violência. Porque de um jeito ou de outro, precisa sair de dentro, precisa ir para o papel. Sai às pressas, cuspido, com palavras de baixo calão, na hora da raiva, no desabafo, para tirar o sofrimento e o peso do coração.

Nem sempre é bonito, colorido, rimado, leve e atrativo. Nem sempre é escrito para ser lido. É escrito para por algo pra fora. Vomitar o que ficou preso. O que nunca foi dito. O que ficou na garganta naquela briga. Nem sempre é fácil. Nem sempre é só sentar e escrever. Na verdade, nunca é só sentar e escrever. É sentar. Pegar caneta e papel. Ou ligar o computador, abrir o word. É suar. Sufocar. Ter ideias. Escrever. Riscar. Digitar. Deletar. Ficar com raiva. Errar. Corrigir. Se alegrar. Esquecer regras de português e errar na crase. Lembrar do que aprendeu na escola. Conjugar o verbo. Ter um branco. Errar no plural. Afinal, na pressa, quem nunca? Apagar tudo. Arrancar a folha e jogar longe. Com violência. Raiva. Vontade de chorar. Pensando: perdi o talento?! Tentar de novo. Conseguir. Sentir orgulho. Gostar do que escreveu. Mudar de ideia. Nem ficou tão bom. Começar de novo. Sagrar. Ficar horas. Naquela linha. Uma descrição. A descrição perfeita daqueles olhos. O olhar do verdadeiro amor. Acertar. Errar. Apagar. Digitar. Digitar. Digitar. Enlouquecer. Pirar, ir pra lua, voltar. Doeu a cabeça. Tomou remédio. Voltou. Mais horas. Saiu. Será que ficou bom?




20/12/2016

Dois Anos de Cabana dos Anjos

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Eu deveria ter postado esse texto ontem, mas me programei mal e acabei nem o escrevendo. Me perdoem.
Mas estou aqui hoje, para agradecer a todos que estiveram comigo nesses dois anos de blog.


Os números do blog variaram demais esse ano, ganhamos leitores e visualizações mas perdemos em seguidores e comentários. O número de postagens caiu bastante. Tive um ano corrido e me envolvi muito com outras coisas e o blog ficou em último plano. Tenho que admitir.

Repostei, reeditei e rescrevi vários posts, várias vezes. Exclui muita coisa daqui. Mas fiz tudo porque senti que precisava. Ainda tenho muito o que arrumar por aqui, mas vou fazer tudo esse fim de ano. Eu espero. Ano que vem quero um Cabana dos Anjos arrumado. Quero poder recebe-los com a porta de entrada aberta sem ter que dizer: "só não repare na bagunça". Não quero esconder a tralha no guarda-roupas para que ninguém veja. Quero cada coisa em seu lugar. Quero que cada um de vocês que vem visitar o blog, possam entrar em todos os cômodos e se sentir em casa, sentir que no Cabana dos Anjos têm um lar. Um lar onde nunca encontraram nada bagunçado ou fora do lugar.


Ano que vem vocês terão um lar aqui. Vão poder entrar pela porta da frente, dos fundos e até pelas janelas se preferirem. Vão poder ficar na sala e pegar um livro ou filme, ler uma resenha ou alguma indicação. Vão poder ligar a vitrola. Ela é velha mas ainda funciona, tenho playlists maravilhosas. Tem uma máquina de escrever também, pretendo postar muitos textos em 2017. Vocês podem usar também para comentar. Tenho wi-fi na cabana toda a senha é CabanadosAnjos. Posso te indicar aplicativos mega legais e pretendo fazer isso. 

Vão para a cozinha também, tem de tudo lá, pense e assim que abrir os armários ou a geladeira, encontraram. Vão para os quartos também, tirem um cochilo. Aproveitem para ficar naquele lugarzinho entre dormir e acordar. Lá vocês irão me encontrar.

Obrigada por tudo e fiquem comigo.



18/10/2015

Texto: Escrever

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Créditos da Imagem: We Heart It


Escrever é achar as chaves certas abrir gaiolas, libertar pássaros e dar liberdade as almas. Escrever é viver. É sonhar. É viajar pelo mundo sem sair do lugar. É acreditar que podemos ter a vida dos nossos sonhos. Escrever é saber que tudo é possível e que nem o céu será o nosso limite. Escrever é a dar vida a personagens, criar mundos, falas, declarações. Escrever é deixar o mundo mais leve, é se livrar dos problemas que carregamos dentro de nós. É desabafar.
Escrever é a mais linda forma de expressar sentimentos que com palavras jamais seremos capazes de descrever. Escrever é nascer, amar, viver, explorar, conhecer, viajar. Escreva, nem que seja uma música, texto, livro, poesia, poema, carta, post, status, lição de casa também serve, mas escreva.
Escrever alivia a alma.

Não sei ao certo em que dia em 2011 comecei a escrever, a colocar meus sentimentos, emoções e meus sonhos mais profundos no papel, mas sei que não pretendo parar de fazer isso, porque escrever faz parte da minha vida. Escrever foi à solução que encontrei para tentar me ajudar a resolver meus próprios problemas e juro, escrever trouxe mais soluções para a minha vida do que eu esperava.

O melhor conselho que se pode dar a uma pessoa é pedir a ela para escrever, escrever tudo o que sente independente de que emoções ela carrega no coração, escrever limpa a alma dos sentimentos ruins, porque nos ajuda a desabafar e a descarregar toda a negatividade e atrai os bons sentimentos, deixando apenas o que carregamos de mais puro e lindo.
Quando se escreve se cria um novo mundo, uma nova vida, novos sonhos, sentimentos e emoções. Escrever é viver seus sonhos mais profundos e encontrar maneiras de realizá-los.