Escrever. É declaração de amor. De ódio. É desabafo. Soltar o que está preso na garganta. Se livrar dos sentimentos que pesam no peito. É uma maneira de contar o que não se pode ser dito em voz alta.
Escrever é amor. Esperança. É o motivo de passar noites e madrugadas em claro. É o motivo para ficar em casa. E de ser chamado de vagabundo e desocupado por isso. Não querer sair fim de semana. Para terminar aquele capítulo. E ser o anti-social. É o plano A. A principal renda. O sonho de todo novato no ramo. Depois é o hobby. O job. O plano B. O "se der certo, deu". O frila. O que fazer nas horas vagas. Deixa de lado. Não tenho talento pra isso. É o sonho não realizado. O problema. A solução. Loucura. Última gota. Página riscadas. Palavras de carinho. Palavras que doem. Carta de mil palavras nunca lida. A decadência, maldição. Nunca deveria ter saído do rascunho.
Crônica engraçada. Faz rir. Muito.
É livro, dos que fazem chorar, animar, inspirar, mudar. Faz bem para quem lê. Faz bem para quem escreve, as vezes. Em outras faz o pior. Destrói. Despedaça.
Tem quem sabe fazer, quem finge que sabe, finge que não sabe e quem não sabe. Quem não sabe e quer saber. E quem sabe e não queria saber. Queria desaprender.
Mas no final, são letras, sílabas, palavras, frases, linhas. Parágrafos, páginas. Livros. Coleções. Prateleiras e prateleiras. Bibliotecas. Mais, mais e mais.
OBS: Quem me segue no Instagram (@cgomes88) já deve ter visto esse texto por lá. Escrevi e postei lá mesmo e agora quero compartilhar com vocês.
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