14/05/2020

Resenha Literária: O Símbolo Perdido ♡♡♡♡♡ ♥

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Informações



Título: O Símbolo Perdido
Título Original: The Lost Symbol
Saga/Livro Único: Pode ser lido de modo independente, mas se quiser ler os livros com as aventuras de Robert Langdon, leia na ordem correta (Anjos e Demônios, O Código da Vinci, O Símbolo Perdido e Inferno, eu li nessa ordem e recomendo) não pela ordem de publicação brasileira ou pela ordem dos livros que fizeram sucesso primeiro.
Data de Publicação: 11/2009 (Brasil) e 15/09/2009 (EUA)
Autor(a): Dan Brown
Editora: Sextante
Páginas: 489 (Brasil) e 528 (EUA)
Avaliação por Estrelas: ✰✰✰✰✰ (5 estrelas)
Favorito ♥


Sinopse


Depois de ter sobrevivido a uma explosão no Vaticano e a uma caçada humana em Paris, Robert Langdon está de volta com seus profundos conhecimentos de simbologia e sua brilhante habilidade para solucionar problemas. 
Em O símbolo perdido, o célebre professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon - eminente maçom e filantropo - a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo. 
Mal'akh, o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington, a maioria deles mestres maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E está convencido de que Langdon é a única pessoa que pode localizá-lo.
Vendo que essa é sua única chance de salvar Solomon, o simbologista se lança numa corrida alucinada pelos principais pontos da capital americana: o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, a Catedral Nacional e o Centro de Apoio dos Museus Smithsonian.
Neste labirinto de verdades ocultas, códigos maçônicos e símbolos escondidos, Langdon conta com a ajuda de Katherine, irmã de Peter e renomada cientista que investiga o poder que a mente humana tem de influenciar o mundo físico. 
O tempo está contra eles. E muitas outras pessoas parecem envolvidas nesta trama que ameaça a segurança nacional, entre elas Inoue Sato, autoridade máxima do Escritório de Segurança da CIA, e Warren Bellamy, responsável pela administração do Capitólio. Como Langdon já aprendeu em suas outras aventuras, quando se trata de segredos e poder, nunca se pode dizer ao certo de que lado cada um está. Nas mãos de Dan Brown, Washington se revela tão fascinante quanto o Vaticano ou Paris. Em O Símbolo Perdido, ele desperta o interesse dos leitores por temas tão variados como ciência noética, teoria das supercordas e grandes obras de arte, os desafiando a abrir a mente para novos conhecimentos. 


Resenha


Viver no mundo sem tomar consciência do significado do mundo é como vagar por uma imensa biblioteca sem tocar os livros. — Os Ensinamentos Secretos de Todos os Tempo

Chamado por seu amigo, Peter Solomon, para dar uma palestra sobre maçonaria em Washington, Langdon viaja até a capital e é surpreendido ao saber que não existe palestra nenhuma e que foi enganado para ir até lá.
Robert foi atraído até aquele lugar para iniciar uma busca por um antigo portal místico que tornaria possível a Apoteose (ou seja, do grego: apo = tornar-se; theus = deus. Apoteose é o ato de tornar-se um deus). Como vemos: a constante luta por poder. E sede insaciável de se tornar Deus. 

Robert se vê forçado e chantageado a ajudar Mal'akh — vilão que está disposto a tudo para alcançar seus objetivos — a decifrar os segredos da Pirâmide Maçônica. No decorrer do livro, Robert recebe ajuda de Katherine Solomon, irmã de Peter. Katherine é uma pesquisadora de um novo ramo da ciência, a Noética. Juntos eles vão decifrando os segredos escondidos na Pirâmide e se aproximando cada vez mais do grande Símbolo Perdido, palavra que quando entendida daria ao homem um poder sobre-humano.

CHEIO de reviravoltas incríveis e conhecimento. O livro te prende do começo ao fim (principalmente quando estamos chegando perto do fim).

Antes de ler esse livro, tinha um preconceito enorme contra os maçons, hoje posso dizer que os vejo com outros olhos.

Ainda sou uma daquelas pessoas do tipo: Teóricos da conspiração. Desde muito tempo sou sou assim, vejo em tudo um motivo para acreditar que os Illuminati estão a caminho de "implantar" sua nova ordem mundial e que os maçons tem um dedinho aqui e ali. Acho essas ideias um pouco idiotas agora, mas sei lá, tenho sempre um pé atrás com esse assunto. Não acredito mais 90% nessas teorias da conspiração e depois de ler esse livro e conhecer melhor os maçons posso dizer que acredito 30% nessas teorias de conspiração agora. Ainda acredito, acho que isso não vai mudar tão cedo, mas já é algo né? Haha.

As reviravoltas desse livro são aquelas que depois que você lê, você fecha o livro e se pergunta: O que é a vida? Meus pais são meus pais? O que mais é mentira nessa vida?! 


Um outro detalhe maravilhoso que eu amei nesse livro, foi achar nele um paragrafo inteiro, explicando com palavras tudo o que eu sinto em relação a algumas pessoas/fatos e nunca conseguia dizer em palavras, esse é o paragrafo e essas são as palavras mais verdadeiras que eu já li na vida:

Não é spoiler, então fiquem a vontade para ler.

"Desde as Cruzadas até a política norte-americana, passando pela Inquisição, o nome de Jesus vinha sendo usado em vão em todo tipo de disputa de poder. Os ignorantes sempre haviam gritado mais alto, convocando as massas incautas e forçando-as a fazer o que mandavam. Defendiam seus desejos mundanos citando Escrituras que não compreendiam. Celebravam sua intolerância como prova de suas convicções. Agora, depois de tantos anos, a humanidade finalmente conseguia erodir por completo tudo aquilo que Jesus outrora tinha de belo" — Capítulo 87, página 288.
“Defendiam seus desejos mundanos citando Escrituras que não compreendiam.”



Trechos do Livro



"- Conhecimento é poder, e o conhecimento certo permite ao homem realizar tarefas milagrosas, quase divinas" — Capítulo 21, página 82.

"A ampulheta representa o poder transformador do tempo." — Capítulo 38, página 146. 

"- Desculpe, mas não conheço nenhum cristão que se considere igual a Deus.
- Claro que não - disse Bellamy em tom mais duro. - Porque a maioria dos cristão quer o melhor dos dois mundos. eles querem poder declarar orgulhosamente que creem na Bíblia, mas simplesmente preferem ignorar as partes que consideram difíceis ou inconvenientes demais para acreditar." — Capítulo 49, página 179.
Um belíssimo tapão na cara de muita gente :* 

"- O ofício da Francomaçonaria me fez ter um profundo respeito por aquilo que transcende a compreensão humano. Eu aprendi a nunca fechar a mente a nenhuma ideia pelo simples fato de ela parecer milagrosa." — Bellamy, capítulo 53, página 193.


Boa leitura, espero que gostem do livro. Porque ele é realmente muito incrível, com um poder enorme de abrir nossa mente para novas ideias e nos fazer ver algumas coisas por outros lados, perdendo preconceitos idiotas que as vezes temos do desconhecido. Recomendo super, esse é um dos livros que todos - TODO MUNDO - deveria ler.



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